Economia, redução dos resíduos descartados e rapidez na montagem são os fatores que mais impactam na construção de imóveis. Por isso, algumas empresas estão investindo para oferecer soluções práticas às construtoras e incorporadoras do país. Os telhados feitos em Light Steel Frame (LSF) – sistema construtivo estruturado em perfis de aço galvanizado – se tornaram boas opções para a cobertura dos empreendimentos.
De acordo com o diretor de Produção da MRV Engenharia, Edson Gorayeb, as principais vantagens da adoção do LSF nos telhados são a qualidade do material utilizado e também a eficiência do projeto. Durabilidade e leveza dos materiais, custo mais barato que a cobertura em madeira, rapidez na montagem e a redução dos resíduos descartados também são destacados por especialistas.
“A preparação e a fabricação dos telhados são realizados fora das obras, o que facilita a montagem, pois eles já chegam cortados e com todos os perfis furados. Basta seguir o manual e colocar os parafusos de acordo com a identificação nos perfis, com a posição pré-determinada. As madeiras, por exemplo, são cortadas na própria obra, o que demanda um tempo bem maior. A montagem dos telhados em LSF demanda apenas três dias em cada prédio”, diz Edison Tateishi, diretor de operações da Lafaete, empresa de soluções construtivas.
Segundo Tateishi, os telhados feitos com os perfis de aço tornam a obra sustentável, pois não há desperdício nem sobra do material. “Com o uso do LSF, a obra fica muito limpa, além de não produzir ruídos, uma vez que todos os perfis já chegam cortados”, afirma. A durabilidade também é destaque das estruturas metálicas. “Os perfis têm vida útil superior a 100 anos. Utilizamos um aço especial, com uma camada de proteção superior, que oferece resistência garantida e permite um cálculo estrutural preciso, atendendo todas as normas”, destaca o diretor de operações.
Além de telhados de prédios, a estrutura em LSF pode ser utilizada na construção de casas, cobertura de varandas, garagens e soluções para grandes eventos, como escadas e rampas. “Essa é uma tendência que veio pra ficar e, por isso, esperamos fechar muitos negócios daqui pra frente”, conclui Tateishi.