Setor que historicamente emprega grande contingente da mão de obra de baixa escolaridade, a construção civil tem se destacado no que se refere à redução do número de trabalhadores analfabetos. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais 2021 - dado oficial mais recente), apenas 0,59% dos profissionais formais atuantes no setor hoje vivem nessa condição. Ou seja, cerca de 13 mil trabalhadores de um universo de mais de 2,3 milhões.
Esse número é 34% menor do que o verificado na Rais 2015 (0,71%); 66% do que o registrado na Rais 2001 (2,44%) e 89% do que o registrado na Rais 1988 (5,3%). No comparativo com outras atividades que também são grandes geradoras de emprego, a construção civil figura atualmente como a quinta com maior número de profissionais que não sabem ler e escrever. Na frente estão os setores de serviços (61 mil trabalhadores analfabetos), indústria (44 mil), agropecuária (32 mil) e comércio (16 mil). Exceto a agropecuária, todos seguem uma trajetória totalmente distinta, com números que denotam estabilidade e até mesmo aumento do contingente de analfabetos a partir de 2015.
Entre as razões que contribuem para esses resultados, o enorme esforço por parte das companhias, que chamaram para si esta responsabilidade e, com o apoio de sindicatos e de entidades da sociedade civil organizada, trouxeram as escolas para dentro de seus canteiros de obras, garantindo o letramento de milhares de trabalhadores ano a ano. A MRV, por exemplo, já contabiliza mais de 4.800 funcionários alfabetizados ao longo dos últimos 10 anos, por meio de um projeto chamado Escola Nota 10. Apenas em 2022, a companhia criou 34 escolas próprias que oferecem aulas de ensino básico e fundamental nas primeiras horas do expediente. A adesão é espontânea e tem resultado em experiências surpreendentes.
"Temos colecionado histórias de superação e de sucesso, seja pessoal ou profissional, além de ganhos significativos em termos de produtividade. O letramento permite uma melhor compreensão da atividade, que requer a leitura manuais, avisos, assim como de normas técnicas que evitam desperdícios, retrabalho e até mesmo acidentes", destaca Raphael Lafetá, diretor institucional e de sustentabilidade da MRV, e um dos responsáveis pela condução do Escola Nota 10. Ele destaca que empresa tem como compromisso zerar o número de colaboradores analfabetos nos próximos anos.
"Temos metas ambiciosas, alinhadas aos ODSs da ONU, que têm servido de referência e encorajado outras empresas a fazerem o mesmo. O fortalecimento da agenda ESG; o processo acelerado de inovação tecnológica e, sobretudo, de automação que vive o setor, aceleram a condução desses passos e começam a ser seguidos por um número cada vez maior de empresas. Daí os resultados positivos que temos observado".
Sobre a MRV
Para a MRV, a Sustentabilidade é um pilar essencial para o desenvolvimento de seu negócio. O tema está presente em todas as atividades da companhia com ações guiadas estrategicamente por meio da Visão MRV 2030, documento norteador que alinha as operações da companhia com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A sustentabilidade está inserida em todas as etapas do desenvolvimento das moradias, desde a escolha do terreno para a construção dos empreendimentos, relacionamento com vizinhança de obras, técnicas inovadoras de construção, até a entrega das chaves para moradores que terão itens como energia solar ou dispositivos para economizar água para garantir economia de recursos naturais. Pelo sétimo ano consecutivo integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 e é signatária da Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Seu presidente, Eduardo Fischer, é um Líder Com ImPacto, que possui a missão de engajar demais lideranças a tornarem suas empresas mais sustentáveis. Saiba mais sobre a MRV, acesse www.mrv.com.br.
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