Apesar do recorde em vendas líquidas registrado pela MRV no primeiro trimestre de 2023, com R$ 1,8 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV) e 8.255 unidades comercializadas, o grupo MRV&CO – que engloba ainda as empresas Urba, Luggo, Resia e Sensia – apurou queda no lucro líquido frente à mesma época de 2022. Neste exercício, o resultado foi de R$ 31 milhões, enquanto um ano antes, havia chegado a R$ 71 milhões. Uma diferença de 57,1% no período.
O diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores da companhia, Ricardo Paixão, explica que o lucro líquido sem ajustes expõe a volatilidade de um ponto não operacional – os equity swap. E cita que os mesmos não ocorreram no ano passado. Já a ausência de recordes nos últimos trimestres, ele atribui à sazonalidade de cada braço de atuação da companhia, por exemplo.
“Nos primeiros três meses de 2023 apuramos recorde na incorporação. Como não tivemos lançamentos na Resia (empresa americana do grupo que constrói e vende prédios residenciais para locação nos Estados Unidos) neste período, não elevou os resultados da MRV&CO. É uma questão de sazonalidade. Além disso, a quantidade necessária de vendas habitacionais no Brasil para compensar as lá de fora tem que ser muito maior. No segundo trimestre, inclusive, tivemos, então os resultados da companhia deverão ser elevados”, explicou.
Os lançamentos do grupo somaram R$ 982 milhões em VGV no primeiro trimestre. O montante é 43,6% menor que os R$ 1,741 bilhão dos primeiros três meses do ano passado. As vendas, por sua vez, cresceram 4,3% na mesma base de comparação. Saíram de R$ 1,745 bilhão para R$ 1,819 bilhão.
Apenas na MRV Incorporação os lançamentos somaram R$ 550 milhões, 47,1% a menos que os R$ 1,039 bilhão do primeiro trimestre de 2022. As unidades lançadas chegaram a 2.115. Um ano antes haviam sido 4.940 (-57,2%). Na Sensia, o VGV foi de R$ 87 milhões para 118 unidades vendidas.
Dessa maneira, o lucro líquido das empresas (MRV e Sensia) somou R$ 96 milhões no acumulado de janeiro a março de 2023. Aumento de 253,8% aos R$ 27 milhões dos mesmos meses do ano passado. Por outro lado, a Resia apurou prejuízo de R$ 44 milhões no trimestre. A Luggo de R$ 7,3 milhões e a Urba de R$ 14,4 milhões.
A companhia explicou em seu balanço que o forte resultado de vendas da MRV no trimestre foi fruto da assertividade da estratégia comercial, com uma gama de produtos adequada para atender a forte demanda do setor. E também da presença em diversas praças fora as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Bem como de mudanças recentes do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Por fim, do aumento da eficiência comercial da companhia, fruto de diversos ajustes feitos na máquina comercial.
Paixão, por sua vez, recordou o período de queda da margem bruta e queima de caixa, em que a empresa se viu obrigada a aumentar os preços para elevar suas margens. Agora, ele comemora a continuidade dessa expansão. “No ano passado a margem bruta andou de lado, ficando em 19%. Já está em 21% e devemos fechar o ano acima dos 25%”, diz.
Segundo o executivo, os números marcam a retomada do caminho para uma companhia mais rentável. “As vendas cresceram 20%, a queima de caixa já foi melhor que no trimestre anterior, no segundo trimestre está sendo melhor que no primeiro e vamos encerrar 2023 com caixa positivo. Com até R$ 200 milhões”, adianta.
Ainda considerando o braço de incorporação, os distratos da companhia seguem caindo. Chegaram a 2,3% no primeiro trimestre, uma redução de 1,3 ponto percentual frente ao último trimestre de 2022, o que representa o menor nível de sua história.
Sobre a conjuntura e o mercado, Paixão afirmou que a empresa tem conseguido performar bem, apesar da conjuntura econômica do País. Segundo ele, há demanda elevada por habitação e o governo “definitivamente apoia (a política de) programas habitacionais”. Assim, embora as projeções não as considerem, a empresa espera mudanças favoráveis no MCMV, que podem ajudar as projeções daqui da frente.
“A preocupação continua sendo de voltar as operações para geração de caixa e rentabilidade. Não é algo macro, mas referente ao plano e estratégia da companhia, que vêm se mostrando válidos, porque temos conseguido cumprir exatamente o que projetamos para o ano”, frisou.
Dessa maneira, as expectativas dão conta de uma Receita Operacional Líquida (ROL) entre R$ 6,6 bilhões a R$ 7,2 bilhões em 2023. De R$ 7,5 bilhões a R$ 8 bilhões em 2024. E de R$ 8 bilhões a R$ 8,5 bilhões em 2025. Os números foram apresentados durante o MRV Day 2023 em fevereiro.
Fonte: Diário do Comércio
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